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A água nossa de cada dia

Com a estiagem intensa pela qual o Brasil tem passado ao longo de 2014, o assunto mais comentado é a água. Seja na internet, seja nas rodas de amigos e nos bares, nas academias, nos pontos de ônibus, não se tem falado sobre outra coisa. “A água tá pouca”, “e o racionamento, hein?”, “choveu, mas a represa nada de encher” e por aí vai. E como a falta de água atingiu à maioria dos brasileiros (já que a estiagem atingiu exatamente as regiões mais populosas do país), todos foram forçados a economizar muito este recurso – inclusive aqueles que se negavam a encurtar os banhos e a deixar de lavar a calçada com água de mangueira.

Nos tornamos mais conscientes sobre a água, seus ciclos, os processos de tratamento e transporte até as localidades e também sua qualidade. No nordeste, por exemplo, existem açudes que são compartilhados por pessoas e animais; alguns destes ficaram com tão pouca água que houve uma concentração dos poluentes (principalmente algas e bactérias), tornando a água esverdeada e absolutamente imprópria para o consumo de quem quer que seja. Mas sendo a única água disponível, muitos recolhiam dela mesmo, em pequenos galões, levavam para casa e a ferviam, na esperança de que isso matasse a maior quantidade possível de germes. A sede não dá chance de escolha e muitas vezes priva o ser humano do direito à qualidade, especialmente em locais onde além da água ser escassa, também não se pode contar co sistemas de filtração mais completo, com filtros de polipropileno e carvão ativado, por exemplo. E ela também nos obriga a obter água de formas alternativas.

Fontes e água, fontes de vida

Caminho-da-água-até-sua-casa.Estamos habituados a captar a água que consumimos dos rios, mas também de lagos e represas. Sistemas de tubulações e bombas dragam esta água e a conduzem a centrais de tratamento, onde passam por uma série de tanques de decantação para uma filtragem prévia, e depois por tanques de adição de elementos como cloro e flúor. A água que sai desta central de tratamento já é considerada potável para o consumo humano, porém isto não a livra de uma filtragem extra nas residências. Filtros comuns de barro (com velas de cerâmica em seu interior) ou filtros elétricos (com filtragem por cartuchos de polipropileno e, à vezes também de carvão ativado) filtram esta água uma última vez, removendo ainda mais impurezas e bactérias. Este procedimento exclui a necessidade de ferver a água antes de consumi-la.

Entretanto, não só os rios e lagos nos oferecem água: com a estiagem, aprendemos a usar também a água das chuvas. Ainda que seja resultado da evaporação (e isso, em teoria, a tornaria pura), a água da chuva nem sempre é potável. Especialmente nas grandes cidades, quando a chuva cai, entra em contato com poluentes suspensos na atmosfera. Se você já viu aquela nuvem escura que paira sobre São Paulo após vários dias de sol, já deve ter reparado também que, depois de uma boa chuva, essa nuvem desaparece. Sim, ela voltou para o solo carregada pelas gotas de chuva. Poluentes oriundos da queima de combustíveis e de várias outras atividades humanas são formados por gases (como o metano) e partículas sólidas (como a fuligem), entre inúmeros outros elementos. Mesmo que de maneira diluída, a chuva captada trará esses “adicionais” que podem fazer mal à saúde. Por isso, normalmente esta água é armazenada e destinada à rega de jardins, lavagem de carros, calçadas e garagens, etc. Se for destinada ao consumo, deverá passar por tratamento prévio e filtragens.

Equipamento-para-perfuração-de-poços-artesianos.A captação de água através da perfuração de poços artesianos é mais conhecida e praticada do que a captação de chuva. A perfuração atinge lençóis freáticos onde a água já se encontra em um estado de pureza mais elevado (já que, durante sua infiltração pelo solo, ela foi naturalmente limpa pelos elementos presentes na terra) e em quantidade mais abundante e constante – ou seja, não é necessário esperar que chova para que se consiga água. Em muitos locais, a análise da água desses poços indica um grau de pureza tão alto que ela pode ser consumida sem passar por tratamentos e filtragens; porém, isto acontece somente em alguns locais. É importante enviar amostras para análise periodicamente para evitar consumir água imprópria – principalmente se o poço estiver próximo a pastos, fábricas, habitações sem saneamento, etc.

Outra fonte de água, mas dessa vez controversa, é o próprio oceano. A maior parte da água do planeta está nos mares, porém, inviáveis para consumo devido à enorme presença de sais e outros elementos. É possível purificar esta água e torná-la potável, porém o processo é caro e lento, o que inviabiliza o uso desta fonte – justamente a mais abundante.

Agora sabemos que a água pode, sim, acabar – seja por fatores climáticos, seja pelo uso indiscriminado. Nada mais justo do que aprimorarmos as formas de extração e tratamento. E mais ainda: passar a usá-la com consciência de que ela também tem fim.

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