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Filtrando a mais, por precaução

2014 e 2015 estão sendo anos absolutamente atípicos para a população do sudeste do Brasil. Uma estiagem atípica fez com que rios caudalosos se transformassem em pouco mais que riachos, e represas e reservatórios de água se assemelharem a paisagens desérticas, nordestinas, com o leito exposto e totalmente ressecado. Seca como essa só se viu há algumas décadas atrás e, de lá pra cá, apenas algumas vezes a falta de água chegou a causar alguma preocupação à população da região mais povoada do país. Ao longo de 2014, a preocupante falta de chuva fez os reservatórios caírem dramaticamente, sendo que as poucas chuvas de dezembro não foram suficientes nem para estancar temporariamente os racionamentos e rodízios que precisaram ser feitos em muitas cidades. Para piorar, entramos em 2015 com os níveis já em estado crítico, com previsão de poucas chuvas pela frente e um ano seco e difícil para enfrentar.

Porém, os céus foram bondosos e as águas de março puderam visitar nossas terras mais do que o previsto. Com isso, a situação melhorou na maioria das cidades afetadas pela seca – ainda não o suficiente para saírem do estado de alerta, mas permitindo um fôlego a mais para suportar o restante do ano. Entretanto, alguns problemas novos apareceram, mesmo com essas bondosas chuvas, e um deles foi a contaminação da água por cianobactérias em São Paulo. Como a força da correnteza dos rios reduziu-se muito (e por tabela, a correnteza da água nos reservatórios com nível muito abaixo do normal), estas bactérias encontraram o ambiente perfeito para se proliferarem perigosamente. Sua presença aumentada faz com que a água apresente coloração esverdeada, podendo inclusive ficar mais densa (alguns pescadores a chamam, por isso, de “água dura”). Estas colônias de algas acabam com o oxigênio da água e provocam grande mortandade de peixes – e ainda podem provocar danos à saúde humana, devido à liberação de neurotoxinas na água ingerida pelos indivíduos. Por isso, faz-se necessária a filtragem cuidadosa da água, mesmo que tratada, especialmente por filtros que utilizem cartucho de polipropileno como elemento filtrante.

Cuidados que só fazem bem

É-importante-que-haja-uma-precaução-com-a-água-depois-que-ela-chega-pela-torneira.A primeira vista pode parecer exagero. Afinal, a água que chega à nossa casa já passa por um sistema de tratamento da companhia de saneamento; pra quê filtrá-la novamente e ainda por cima usando um filtro tão “forte”? É bem verdade: o sistema de tratamento tem como meta, entre várias outras, eliminar bactérias que possam estar presentes na água que foi retirada dos reservatórios. Entretanto, esta filtragem tem um limite de eficiência e, na situação atual da pouca água disponível, não convém facilitar. Técnicos vêm fazendo análises sistemáticas do sistema Cantareira e detectaram a presença em nível preocupante de cianobactérias na água de lá, mesmo com os níveis apresentando melhoras por água recém-chegada através das chuvas. O longo tempo sem elevação dos níveis permitiu a proliferação das colônias, e isso comprometeu a qualidade da água.

Isto não a torna imprópria para o consumo APÓS O DEVIDO TRATAMENTO, porém acende um alerta que deve ser levado em consideração: a qualidade desta água ficou comprometida e convém tomar o cuidado de filtrá-la uma vez mais, já em casa, para evitar futuros problemas. Se antes esse cuidado já era sinal de sensatez, agora é mais ainda.

E lá vem o mosquito

O outro problema é o aumento de casos de dengue. Devido à estiagem, milhares de famílias passaram a armazenar água em casa, seja da chuva, seja a água encanada, mesmo. Utilizam baldes, panelas, tambores e bombonas, qualquer recipiente que permita o armazenamento de um grande volume de água – até piscinas! Entretanto, no afã de reservar a água rapidamente, muitos se descuidaram e, inadvertidamente, montaram verdadeiros berçários para os mosquitos transmissores da dengue.

O-surto-de-dengue-ganhou-força-nessa-época-do-ano.O resultado não poderia ser outro: o número de casos CONFIRMADOS de dengue subiu quase 400% em relação aos anos anteriores, nesta mesma época do ano. Os agentes foram enviados em caráter de emergência às ruas, em busca dos focos do mosquito, e o cenário que encontraram foi dos mais feios: centenas, milhares de recipientes destampados para coletar água da chuva, piscinas descobertas com a mesma intenção, baldes e panelas sem tampa dentro de casa e cheios de água… Enfim, os mosquitos podiam até escolher onde colocariam seus ovos!

Em algumas cidades, os carros “fumacê” foram acionados para conter mais rapidamente o alastramento dos mosquitos, mas o que vem fazendo a diferença é mesmo o trabalho dos agentes, que visitam casa por casa em busca de criadouros, e também campanhas em mídias de massa como TV, rádio e internet. Através deste esforço coletivo, a população ajustou sua conduta e passou a armazenar água de maneira mais consciente.

Ter consciência da situação atual do abastecimento de água nos torna mais conscientes também de outros problemas que vêm a reboque. Informe-se sempre, para poder se adaptar melhor e impactar menos sua qualidade de vida.

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